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Autoridades de Israel em desacordo sobre como combater o Hamas

Disputas internas entre líderes israelenses complicam estratégias de resposta após ataques de mísseis e drones iranianos.

Tel Aviv, Israel – 17 de abril de 2024 – O governo israelense está considerando como responder a um recente ataque de mísseis e drones conduzido pelo Irã, segundo relatos da mídia dos Estados Unidos.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou na terça-feira (16), que eles agirão no lugar e no momento que escolherem.

A agência de notícias Reuters reportou que o gabinete de guerra do país adiou uma reunião de terça para quarta-feira.

A edição de terça-feira do Wall Street Journal disse que “mágoas e discussões longas sobre como melhor combater o Hamas têm azedado as relações” entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa Yoav Gallant e o ex-ministro da Defesa Benny Gantz. Eles são membros do gabinete de guerra.

O relatório afirmou que os três homens estão em desacordo sobre “como lançar um ataque militar decisivo, libertar os reféns de Israel e governar” a Faixa de Gaza pós-guerra.

Ele observou: “Agora, eles também devem tomar uma das maiores decisões que o país já enfrentou: como responder ao primeiro ataque direto do Irã ao território israelense.”

Enquanto isso, vários veículos de mídia israelenses na terça-feira relataram os resultados de uma pesquisa de opinião conduzida pela Universidade Hebraica.

A pesquisa, segundo relatos, mostrou que 74% dos entrevistados disseram ser contrários a um contra-ataque ao Irã se isso comprometer a aliança de segurança de Israel com seus aliados.

Por outro lado, 26% teriam sido a favor de tal contra-ataque, mesmo que prejudique os laços do país com os aliados.