Tribunal japonês rejeita demanda para interromper reator nuclear de Ikata

Oita, Japão – 7 de março de 2024 – Moradores da prefeitura do sudoeste japonês de Oita enfrentaram uma derrota legal em sua tentativa de suspender a operação de um reator nuclear na região de Ikata.

A ação foi movida por mais de 500 residentes, cuja prefeitura está separada da usina nuclear de Ikata por um pequeno braço de mar.

Os autores alegam que a Shikoku Electric Power Company não tomou medidas adequadas contra terremotos e erupções vulcânicas.

Eles também afirmam que o solo pode apresentar problemas, incluindo uma falha ativa, mas a empresa não estudou suficientemente a estrutura subterrânea.

A empresa afirma que medidas de segurança atualizadas, baseadas nos conhecimentos científicos mais recentes, estão em vigor.

Os residentes também estão preocupados com o risco de uma erupção vulcânica maciça no Monte Aso, que fica a cerca de 130 quilômetros de distância. A empresa de energia afirma que o risco disso acontecer durante a operação do reator é adequadamente baixo.

Um tribunal de distrito decidiu nesta quinta-feira (7), que a empresa de energia conduziu uma investigação razoável para determinar a estrutura subterrânea. Também afirmou que a avaliação da empresa sobre o risco de uma enorme erupção vulcânica é igualmente razoável.

Os autores planejam apresentar um recurso.

Esta é a primeira decisão em uma série de processos movidos por residentes nas prefeituras de Oita, Ehime, Hiroshima e Yamaguchi. Todos buscam interromper o único reator em operação na usina de Ikata.