Tóquio, Japão – 13 de março de 2024 – Trabalhadores não regulares no Japão entraram em greve exigindo salários mais altos.
No ano passado, trabalhadores em tempo parcial e temporários, incluindo aqueles cujos locais de trabalho não possuem sindicatos laborais, começaram a buscar aumentos salariais de seus empregadores.
Este ano, mais de 20 sindicatos e outros grupos abertos a freelancers estão negociando com 120 empregadores por aumentos salariais gerais de 10 por cento ou mais.
Alguns empregadores concordaram com um aumento, mas muitos não responderam completamente às demandas dos trabalhadores.
Aproximadamente 500 trabalhadores não regulares em 15 empresas planejam realizar greves de quarta-feira (13), até o final deste mês.
Na quarta-feira, cerca de 50 pessoas se reuniram do lado de fora de uma das empresas. Eles afirmaram que a vida para os trabalhadores não regulares está se tornando mais difícil e que merecem um aumento salarial.
Havia cerca de 21 milhões de trabalhadores não regulares no Japão no ano passado, representando 37 por cento da força de trabalho do país.
Os sindicatos das grandes empresas garantiram acordos salariais de alto nível com a administração. É incerto se os trabalhadores não regulares podem se beneficiar dessa tendência.
Um homem, na casa dos 50 anos, que trabalha como professor em uma escola particular disse em uma coletiva de imprensa que está preocupado porque os preços estão aumentando, mas seu salário não está acompanhando o ritmo.
Ele disse que continuará lutando porque seu salário diminuirá ainda mais se for recontratado após a idade oficial de aposentadoria.
O co-líder, Aoki Kotaro, do General Support Union, que convocou os trabalhadores não regulares a participarem das negociações salariais, diz que enquanto os trabalhadores das grandes empresas tiveram rapidamente suas demandas de aumento salarial totalmente aceitas, este não é o caso para os trabalhadores não regulares.
Ele diz que é importante ter um quadro onde até mesmo uma pessoa possa buscar um aumento salarial, já que muitos trabalhadores não regulares não têm sindicatos para se reunir.
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