Nova Iorque, Estados Unidos – 19 de março de 2024 – Uma missão de investigação da ONU afirmou que o Irã é responsável pela morte de Mahsa Amini, que faleceu sob custódia policial iraniana após ser presa por supostamente usar seu hijab de forma inadequada.
Sua morte em setembro de 2022 provocou protestos em todo o país. Os manifestantes afirmaram que Amini, de 22 anos, morreu como resultado de brutalidade policial.
O relatório da missão, apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU na segunda-feira (18), declarou que “foi estabelecida a existência de evidências de trauma no corpo da Sra. Amini”.
A missão afirmou estar convencida de que ela foi “vítima de violência física que resultou em sua morte”. Também afirmou que, “com base nisso, o Estado é responsável por sua morte ilegal”.
A repressão das autoridades de segurança iranianas aos protestos resultou em vítimas. O relatório afirmou que, “até setembro de 2023, um número crível era de 551 pessoas mortas, entre elas até 49 mulheres e 68 crianças”.
A missão afirmou que confissões foram obtidas de manifestantes sob tortura, e que nove pessoas foram executadas. Também afirmou que ocorreu violência sexual e de gênero em locais de detenção.
A missão declarou que muitas das graves violações dos direitos humanos descritas no relatório configuram crimes contra a humanidade. Ela pediu ao governo iraniano que melhore a situação humanitária do país.
Um delegado iraniano ao conselho reagiu fortemente, afirmando que a missão da ONU carece de independência e imparcialidade.
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