Seul, Coreia do Sul – 8 de março de 2024 – Mídias sul-coreanas relatam que uma agência estatal de investigação anticorrupção proibiu um ex-chefe da defesa de deixar o país antes de ser nomeado novo embaixador na Austrália.
Segundo a imprensa, o Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Escalão emitiu a restrição de viagem a Lee Jong-sup em janeiro. Ele havia servido como ministro da defesa até outubro do ano passado.
A proibição ocorreu antes que o ministério das relações exteriores anunciasse sua nomeação como embaixador na Austrália na segunda-feira (4). O ministério afirmou que Lee irá reforçar ainda mais a cooperação bilateral com a Austrália em segurança e na indústria de defesa.
A Agência de Notícias Yonhap, da Coreia do Sul, relata que Seul obteve o consentimento de Canberra para aceitar Lee como embaixador.
O escritório anticorrupção teria questionado Lee na quinta-feira sob suspeita de abuso de poder como ministro da defesa.
Lee teria pressionado o então chefe da unidade de investigação do Corpo de Fuzileiros Navais no ano passado sobre o conteúdo de um relatório sobre a morte de um soldado. Ele também é suspeito de tê-lo ordenado a adiar a transferência do relatório para a polícia civil.
O soldado morreu em julho passado após ser arrastado por um rio durante uma operação de busca por pessoas desaparecidas em meio a fortes chuvas.
Ainda não está claro se Lee poderá assumir o cargo de embaixador. O gabinete presidencial sul-coreano diz que não tinha conhecimento prévio da proibição de viagem.
Parlamentares da oposição sul-coreana estão pedindo que a nomeação de Lee seja retirada.
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