Nova Iorque, Estados Unidos – 19 de março de 2024 – A ministra das Relações Exteriores do Japão, Kamikawa Yoko, presidiu uma reunião sobre desarmamento nuclear na segunda-feira (18), no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Kamikawa compartilhou ideias sobre um esboço proposto para proibir a produção de materiais que poderiam ser usados em armas nucleares. Ela expressou suas preocupações sobre como a comunidade internacional se tornou dividida em relação ao desarmamento.
Kamikawa disse que os diplomatas japoneses querem reunir seus colegas para negociar uma proposta conhecida como Tratado de Corte de Material Físsil. Ela afirmou que a importância de proibir a produção de componentes como urânio e plutônio é “indiscutível”.
A embaixadora dos Estados Unidos, Linda Thomas-Greenfield, anunciou que seu país se juntaria à iniciativa. Ela criticou os delegados russos e chineses por não participarem das discussões sobre controle de armas. Ela disse que estão permitindo o que chamou de “proliferadores perigosos”, como a Coreia do Norte.
O embaixador chinês Zhang Jun rejeitou as acusações como “infundadas”. Ele disse que os Estados Unidos deveriam continuar cumprindo sua responsabilidade de reduzir ainda mais seu arsenal nuclear.
O Primeiro Representante Permanente Adjunto da Rússia, Dmitry Polyanskiy, destacou que os Estados Unidos bombardearam as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Ele disse que os russos também querem ver um mundo sem conflitos. No entanto, afirmou que, neste estágio, ter armas nucleares é importante para “manter o equilíbrio estratégico”.
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