Seattle, EUA, 26 de março de 2024 (AP) – Dave Calhoun, CEO da Boeing, anunciou que renunciará até o final do ano, em meio à crescente pressão sobre a fabricante de aviões dos EUA, após o acidente envolvendo o 737 MAX 9 da Alaska Airlines em janeiro.
A renúncia de Calhoun vem na esteira de esforços contínuos da Boeing para restaurar a confiança em seus produtos após o acidente de janeiro, no qual um painel se soltou de uma aeronave da Alaska Airlines em pleno voo.
Em um comunicado divulgado na segunda-feira (25), a Boeing informou que seu CEO deixará o cargo após quatro anos no comando da empresa. Além disso, o chefe da unidade de aviação comercial da empresa deixará o cargo imediatamente.
A empresa tem enfrentado escrutínio crescente em relação aos seus padrões de qualidade e segurança desde o acidente da Alaska Airlines. Em uma mensagem aos funcionários, Calhoun descreveu o acidente como um “momento crucial” para a empresa.
A Boeing afirmou que iniciará a busca por um sucessor para Calhoun. A empresa enfrenta uma situação financeira difícil – ela reportou prejuízo no ano de 2023, marcando o quinto ano consecutivo no vermelho.
A saída de Calhoun sinaliza mudanças significativas na liderança da Boeing em meio aos desafios contínuos enfrentados pela empresa no setor da aviação. A busca por um novo CEO é vista como crucial para impulsionar a empresa em uma nova direção e reconstruir sua reputação após incidentes recentes.
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