Takarazuka, Japão – 28 de fevereiro de 2024 – Advogados da família enlutada de uma artista falecida, que trabalhava em uma popular companhia teatral composta exclusivamente por mulheres, com sede no oeste do Japão, afirmam que a trupe admitiu muitas das alegações de que ela sofreu assédio.
A integrante, de 25 anos, da Takarazuka Revue foi encontrada morta na cidade de Takarazuka, na prefeitura de Hyogo, em um suposto suicídio em setembro passado.
Em novembro, a companhia teatral divulgou um relatório investigativo que afirmava que não foi possível confirmar bullying ou assédio. No entanto, destacou que o estresse psicológico devido às longas horas de trabalho não podia ser descartado.
A família enlutada afirma que houve 15 incidentes envolvendo artistas sêniores e funcionários sêniores do teatro que constituíram assédio contra sua filha.
A família exigiu que a empresa admitisse o assédio e o excesso de trabalho, além de oferecer um pedido de desculpas e compensação. Advogados de ambas as partes realizaram quatro reuniões até o momento.
Os advogados da família disseram em uma coletiva de imprensa na terça-feira (27), que a empresa afirmou em um documento datado de 24 de janeiro que muitos dos 15 incidentes configuravam assédio.
No entanto, os advogados afirmaram que a empresa não esclareceu a quais incidentes se referia.
Eles disseram que as duas partes ainda estão em desacordo sobre alguns pontos e planejam realizar uma quinta reunião em março.
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