Moscou, Rússia – 28 de fevereiro de 2024 – Um tribunal em Moscou proferiu uma sentença de dois anos e meio de prisão na terça-feira (27), a um ativista russo de direitos humanos sob acusação de desacreditar o exército russo.
Oleg Orlov é um membro sênior do grupo de direitos humanos Memorial, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2022 por monitorar violações dos direitos humanos desde a era soviética.
As autoridades russas acusaram Orlov, no ano passado, de prejudicar a credibilidade militar nas redes sociais. O ativista havia denunciado a invasão de Moscou à Ucrânia.
Um tribunal de Moscou ordenou que Orlov pagasse uma multa de 150.000 rublos, ou cerca de 1.600 dólares, em outubro. Mas os promotores apelaram e pediram um novo julgamento.
Orlov se declarou inocente, mas a decisão de terça-feira lhe impôs uma pena mais pesada.
Após o veredicto, o Memorial emitiu uma declaração de que a sentença é “uma tentativa de abafar a voz do movimento de direitos humanos na Rússia e qualquer crítica ao estado”.
O Kremlin está intensificando sua repressão contra ativistas e organizações anti-guerra. Antes da última decisão, o Ministério da Justiça designou Orlov como “agente estrangeiro”.
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