Daca, Bangladesh – 10 de janeiro de 2024 – Observadores políticos expressam preocupações sobre o aumento da tensão em Bangladesh após a reeleição da Primeira-Ministra Sheikh Hasina para um quarto mandato consecutivo no domingo (7). A vitória do partido governante liderado por Hasina, aliada à ausência da principal oposição nas urnas, alimenta receios de um cenário de turbulência política e piora na situação de segurança.
O anúncio da Comissão Eleitoral do país na segunda-feira (8), confirmou a maioria de assentos para o partido de Hasina, em uma eleição onde cerca de 120 milhões de eleitores estavam registrados. A líder reeleita afirmou que o pleito foi livre e justo, destacando a importância de trabalhar nos próximos cinco anos para impulsionar o crescimento econômico do país.
No entanto, a principal legenda da oposição, que boicotou a votação, alegou possíveis fraudes e organizou manifestações intensas contra o partido governante. A resposta de Hasina foi enérgica, com a detenção de líderes da oposição e ativistas de direitos humanos.
Bangladesh, nos últimos anos, passou de um dos países mais pobres do mundo para uma das economias de crescimento rápido. Seu mercado, com uma população de 170 milhões de habitantes, é visto como tendo um enorme potencial e sendo um destino promissor para muitas empresas estrangeiras.
Entretanto, grupos internacionais de direitos humanos criticam a repressão em curso, apontando que quase 10.000 ativistas da oposição e outros foram presos, e alegando casos de tortura. As projeções agora se voltam para o impacto dessas questões na estabilidade política e nos desenvolvimentos econômicos do país nos próximos anos.
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