Tokyo, Japão – 13 de janeiro de 2024 – O Ministro da Defesa do Japão, Kihara Minoru, anunciou que o Ministério irá iniciar uma investigação sobre a visita de um grupo de membros das Forças de Autodefesa do Japão (JSDF) ao Santuário Yasukuni, localizado em Tóquio, no começo desta semana.
Na última terça-feira (9), o Vice-Chefe do Estado-Maior da Força de Autodefesa Terrestre (Ground Self-Defense Force – GSDF), Kobayashi Hiroki, acompanhado por várias dezenas de membros da GSDF, incluindo altos funcionários, visitou o santuário que homenageia os mortos na guerra do Japão.
A controvérsia surge pelo fato de Kobayashi e outros terem tirado folga para a visita e viajado do Ministério da Defesa até o santuário utilizando veículos oficiais.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (12), Kihara enfatizou que os membros da JSDF têm garantida a liberdade religiosa como cidadãos japoneses. Ele afirmou acreditar que não haveria problema com as visitas, desde que fossem realizadas como indivíduos privados.
No entanto, o ministro destacou que a Constituição estipula que o Estado e suas organizações devem se abster de qualquer atividade religiosa. Ele ressaltou a necessidade de que o pessoal da JSDF evite atos que possam gerar mal-entendidos nesse contexto.
Kihara também mencionou um aviso do ministério que proíbe membros da JSDF de visitar instalações religiosas como unidade ou organização. Ele afirmou que será verificado se essas visitas são consideradas uma violação dessa regra e que o assunto será tratado rigorosamente com base no resultado da investigação.
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