Pyongyang, Coreia do Norte – 13 de janeiro de 2024 – A Coreia do Norte anunciou planos de reestruturar suas agências responsáveis pelos assuntos intercoreanos, marcando uma mudança significativa em suas políticas em relação à Coreia do Sul. A decisão ocorre após o ditador norte-coreano, Kim Jong Un, declarar, em seu discurso de final de ano, que o país passará a considerar o Sul como um país inimigo, em vez de um parceiro a ser reunido.
O jornal oficial do Partido dos Trabalhadores, Rodong Sinmun, divulgou no sábado (13), que altos funcionários das organizações encarregadas das relações com o “inimigo” se reuniram no dia anterior. Durante o encontro, os oficiais criticaram a Coreia do Sul por buscar apenas a “queda do poder do Norte” e a “unificação por absorção”.
Os funcionários reafirmaram a política de manter ações militares do Exército Popular da Coreia para “suprimir todo o território da metade sul da República”. A reunião resultou na decisão de “reajustar” todas as organizações relevantes da Coreia do Norte criadas para melhorar as relações intercoreanas e promover a reunificação pacífica.
Entre essas organizações estão aquelas encarregadas de implementar uma declaração conjunta adotada na primeira cúpula intercoreana em 2000 e outra que lida com negócios conjuntos com o Sul.
Enquanto isso, a agência de inteligência da Coreia do Sul alertou para uma alta probabilidade de que Pyongyang realize provocações militares antes das eleições gerais no Sul, programadas para abril. As eleições são amplamente vistas como uma avaliação intermediária da administração do presidente Yoon Suk-yeol.
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