Uma cerimônia fúnebre foi realizada no Timor-Leste no domingo (12), para prestar homenagem às vítimas de um massacre ocorrido em 1991, quando o país, anteriormente conhecido como East Timor, estava sob o domínio da Indonésia.
As forças de segurança da Indonésia abriram fogo indiscriminadamente contra manifestantes pró-independência, em sua maioria jovens, que estavam realizando uma manifestação em 12 de novembro de 1991. Mais de 200 pessoas teriam sido mortas.
Durante o serviço memorial na capital Dili, parentes das vítimas e sobreviventes da repressão depositaram flores no local.
Um jornalista britânico filmou o massacre, tornando-o conhecido pela comunidade internacional e dando impulso à independência do Timor-Leste em 2002.
Entre os participantes do serviço memorial estava um homem que participou da manifestação em 1991 e perdeu seu irmão mais novo no local.
O homem disse que as forças de segurança atiraram em manifestantes desarmados como se fossem “animais”. Ele acrescentou que 32 anos se passaram para ele, sem seu irmão.
Alguns participantes demonstraram sua solidariedade com o povo palestino em meio ao conflito em curso entre Israel e o Hamas, já que o Timor-Leste conquistou a independência após uma luta armada feroz que custou muitas vidas.
Um sobrevivente do massacre disse que as pessoas no Timor-Leste entendem a dor daqueles que estão enfrentando dificuldades, pois seu país também perdeu muitas pessoas inocentes. Ele disse que quer agir em solidariedade às vítimas que vivem sob ocupação.
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