O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, partiu para San Francisco, para participar de uma cúpula do fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, Asia-Pacific Economic Cooperation – APEC.
Os preparativos estão em andamento para que ele converse com o presidente chinês Xi Jinping nos bastidores.
Kishida deixou o aeroporto Haneda, em Tóquio, na noite de quarta-feira (15). Antes de partir, ele disse aos repórteres que planeja discutir questões globais, incluindo comércio livre e aberto, promoção da economia digital e mudanças climáticas.
Kishida também disse que visitará a Universidade de Stanford para participar de um debate sobre tecnologia avançada com o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol. Kishida acrescentou que deseja confirmar as relações Japão-Coreia do Sul voltadas para o futuro.
Ele disse que a data exata das conversas com o presidente chinês ainda não foi definida. Se as conversas acontecerem, serão as primeiras entre os líderes em cerca de um ano.
Kishida disse que não mudou sua política básica de estabelecer relações construtivas e estáveis com Pequim e mantê-las por meio de esforços mútuos. Ele espera confirmar que o Japão e a China cooperarão em desafios compartilhados e manterão a comunicação de uma maneira orientada para o futuro para um relacionamento bilateral construtivo e estável.
Kishida pretende transmitir a Xi a visão do Japão sobre questões bilaterais pendentes. Essas questões incluem a suspensão pela China das importações japonesas de frutos do mar após a liberação de água tratada e diluída no oceano, proveniente da usina nuclear de Fukushima Daiichi, que está com problemas.
A água acumulada na usina é tratada para remover a maioria das substâncias radioativas, mas ainda contém trítio.
Antes de a água tratada ser liberada no oceano, ela é diluída para reduzir o trítio a cerca de um sétimo do nível de orientação estabelecido pela Organização Mundial da Saúde para a água potável.
Enquanto isso, uma revista semanal publicou uma reportagem na quarta-feira (15), sobre o suposto assédio sexual do vice-ministro da Defesa do Parlamento do Japão.
O artigo diz que Miyake Shingo assediou uma funcionária de seu gabinete há 10 anos. Miyake disse que a reportagem não é verdadeira e que ele planeja emitir uma declaração de protesto contra a editora.
Kishida disse que o Ministério da Defesa e as Forças de Autodefesa têm trabalhado juntos para erradicar todas as formas de assédio. O primeiro-ministro já substituiu três membros do gabinete nomeados na atual sessão da Dieta.
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