Fontes do governo informaram que o primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, decidiu não dissolver a Câmara dos Deputados este ano. Por enquanto, Kishida pretende se concentrar em medidas econômicas para combater o aumento dos preços.
O mandato de quatro anos dos legisladores da Câmara dos Deputados passou da metade no mês passado. Membros dos partidos governistas e da oposição estão comentando e especulando sobre quando Kishida dissolverá a câmara baixa para uma eleição geral.
Kishida reformulou seu gabinete em setembro, mas suas avaliações continuaram a cair. A renúncia, no mês passado, de um ministro da justiça estadual e de um vice-ministro parlamentar da educação e da cultura agravou seus problemas.
Kishida pretende aprovar um orçamento suplementar para financiar seu pacote econômico durante a sessão extraordinária da Dieta, que vai até 13 de dezembro.
O primeiro-ministro também sediará uma reunião de cúpula especial dos líderes japoneses e da ASEAN em Tóquio no próximo mês. Acredita-se que Kishida tenha determinado que não era um bom momento para dissolver a Câmara dos Deputados com sua agenda política apertada.
Kishida disse, em uma coletiva de imprensa, na semana passada que se concentrará nos desafios que não podem ser adiados.
Ele pretende determinar cuidadosamente o momento apropriado para dissolver a Câmara dos Deputados, de olho na eleição presidencial do Partido Liberal Democrático, no poder, marcada para o outono de 2024, e no índice de aprovação de seu gabinete até o início do próximo ano e depois.
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