O Ministério do Meio Ambiente do Japão afirma que o trítio na água do mar ao largo da usina nuclear de Fukushima Daiichi, que está paralisada, permanece abaixo do nível detectável.
O ministério divulgou na quarta-feira (25), os resultados de sua oitava pesquisa semanal de amostras de água. As pesquisas vêm sendo realizadas desde que a Tokyo Electric Power Company – TEPCO, começou a liberar água tratada e diluída da usina no oceano, em 24 de agosto.
Na última pesquisa, o ministério coletou amostras de 11 pontos nas prefeituras de Fukushima, Miyagi e Ibaraki nos dias 17 e 19 de outubro. Os locais incluem um próximo à saída da descarga de água e outro a cerca de 70 quilômetros de distância.
O ministério disse que as análises em um laboratório de pesquisa descobriram que a concentração de trítio estava abaixo do nível mínimo detectável de 10 becquerels por litro em todos os pontos de coleta.
Nas sete pesquisas anteriores, a concentração de trítio também estava abaixo desse nível. Os resultados da primeira pesquisa foram divulgados em 27 de agosto.
Por enquanto, o ministério planeja continuar monitorando os níveis de trítio uma vez por semana e publicar os resultados em seu site e nas mídias sociais.
A usina de Fukushima Daiichi sofreu um derretimento triplo no terremoto e tsunami de 2011.
A água usada para resfriar o combustível derretido tem se misturado à chuva e às águas subterrâneas. Esta água acumulada está sendo tratada para remover a maioria das substâncias radioativas, mas ainda contém trítio.
Antes de liberar a água tratada no mar, o operador da usina a dilui para reduzir os níveis de trítio para cerca de um sétimo do nível de orientação da Organização Mundial da Saúde para água potável.
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