O Talibã, no Afeganistão, está fazendo um apelo à ajuda internacional para enfrentar as consequências dos poderosos terremotos que atingiram o país no sábado, resultando, segundo relatos, na morte de mais de 2.000 pessoas. No entanto, observadores expressam preocupações sobre se os sobreviventes conseguirão acessar ajuda humanitária suficiente.
O Talibã afirma que 2.053 pessoas morreram desde que dois tremores de magnitude 6,3 atingiram a parte oeste do país.
Um membro do Talibã disse em uma coletiva de imprensa na capital, Cabul, no domingo, que a maioria das pessoas na área afetada foi impactada, incluindo crianças, idosos e mulheres.
O membro acrescentou que o Talibã deseja que todas as organizações internacionais e locais forneçam apoio para salvar vidas.
O Talibã se comprometeu a realizar operações de busca e resgate para as pessoas presas sob edifícios desabados nas áreas afetadas, incluindo a província de Herat, onde os terremotos causaram extensos danos. Eles também prometeram fornecer suprimentos de socorro, como tendas, para os sobreviventes.
No entanto, observadores apontam que a ajuda internacional para o Afeganistão tem diminuído devido às medidas cada vez mais repressivas do Talibã contra as mulheres.
Antes dos terremotos, as Nações Unidas estimavam que mais de dois terços da população do Afeganistão precisava de assistência humanitária devido a escassez de alimentos e outras razões.
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