Autoridades governamentais e especialistas de 40 países estão se reunindo nas Filipinas para trocar ideias sobre como reduzir a alta dos preços do arroz. O clima severo e as restrições à exportação impostas por alguns países fizeram com que o custo do produto básico aumentasse.
Cerca de 1.800 representantes, principalmente da Ásia e da África, estão participando do Congresso Internacional do Arroz em Manila. O fórum, realizado a cada quatro anos, teve início na segunda-feira (16).
O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., pediu cooperação para garantir a segurança alimentar global. Seu país é um dos maiores importadores de arroz do mundo.
Ele disse em um discurso: “Este congresso chega em um momento oportuno para compararmos e reavaliarmos políticas, discutirmos ideias para melhorar as cadeias globais de valor do arroz e introduzirmos melhores práticas e tecnologias”.
Os preços globais do arroz estão em seu nível mais alto em 15 anos. Isso ocorre depois que a Índia, o maior exportador do mundo, suspendeu os embarques para o exterior a partir de julho, pois sua produção de arroz foi atingida pelo calor escaldante e pelas chuvas torrenciais.
Os participantes enfatizaram a importância de abordagens científicas para lidar com o problema.
Um funcionário filipino de um instituto de pesquisa internacional disse que a ciência permitirá o desenvolvimento de “boas variedades de arroz que podem lidar com os problemas climáticos que estamos enfrentando agora”.
As restrições comerciais e as tendências de mercado estão no topo da agenda. Os participantes também discutirão pesquisas sobre o uso de novas tecnologias na agricultura, como drones e inteligência artificial.
O fórum vai até quinta-feira (19).
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