Hamas oferece a libertação de mais dois reféns e Israel classifica como "propaganda"

O grupo terrorista islâmico Hamas disse no domingo (22), que está pronto para libertar mais dois reféns mantidos na Faixa de Gaza. Mas também afirmou que Israel se recusou a recebê-los.

O grupo disse na mídia social que a libertação ocorreria sob “os mesmos procedimentos” usados para os dois reféns americanos libertados na sexta-feira (20).

O gabinete do primeiro-ministro israelense disse em um comunicado que Israel não responderá ao que descreve como “propaganda” do Hamas.

Enquanto isso, a população de Gaza está sofrendo com a escassez aguda de água e alimentos em meio aos combates entre Israel e o Hamas.

No sábado (21), um comboio de 20 caminhões entrou em Gaza vindo do Egito pela passagem de fronteira de Rafah, levando alimentos, água e suprimentos médicos.

Cinco agências das Nações Unidas, incluindo a Organização Mundial da Saúde e a UNICEF, saudaram o desenvolvimento. Mas elas disseram em uma declaração conjunta: “É apenas um pequeno começo e está longe de ser suficiente”.

Martin Griffiths, subsecretário-geral responsável pelo Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários, disse à agência de notícias Reuters que, à medida que as negociações continuam, ele ouviu que outros 20 a 30 caminhões podem entrar em Gaza no domingo (22).

A péssima situação apresenta sérios desafios sobre como quantidades suficientes de suprimentos podem ser trazidas e distribuídas entre os residentes de Gaza em meio ao agravamento da crise humanitária.

Desde o início dos combates em 7 de outubro, pelo menos 1.400 pessoas foram mortas em Israel, e 210 pessoas, incluindo estrangeiros, foram feitas reféns pelo grupo terrorista.

Pelo menos 4.385 pessoas foram mortas em Gaza. Os números mais recentes elevaram o número total de mortos em ambos os lados para mais de 5.700.