Os parlamentares dos EUA estão se esforçando para chegar a um acordo sobre o pagamento das contas do governo antes que o orçamento se esgote no sábado (30). Se não conseguirem evitar uma paralisação, milhões de funcionários federais e membros do serviço militar poderão ter seus pagamentos interrompidos.
Alguns republicanos linha-dura da Câmara dos Deputados têm pressionado por grandes cortes de gastos. Eles querem reduzir os fundos para questões como saúde, projetos de infraestrutura e ajuda militar à Ucrânia.
Na sexta-feira (29), a diretora do Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca, Shalanda Young, criticou os republicanos por “seu caos”, que, segundo ela, está “ameaçando nos levar a uma paralisação”. Ela disse que a linha dura está tentando forçar “cortes devastadores” que prejudicarão a economia e a segurança nacional.
O presidente Joe Biden disse que qualquer medida que afete o pessoal militar é uma “desgraça”. Ele acrescentou que os legisladores não deveriam estar “fazendo política enquanto nossas tropas estão em dificuldades”.
O presidente da Câmara, Kevin McCarthy, esperava conseguir que seus colegas republicanos chegassem a um acordo sobre um projeto de lei que financiaria o governo até pelo menos meados de novembro. No entanto, ambos os partidos rejeitaram o pacote em uma votação na Câmara na sexta-feira (29).
McCarthy disse: “Não quero que nossos militares não sejam pagos, que os agentes de fronteira não sejam pagos. Por que eles deveriam ser punidos porque nosso presidente ignora os problemas?”
A última paralisação do governo, em 2018, durou mais de um mês. Além dos funcionários federais e do pessoal militar, os americanos poderiam sofrer interrupções na assistência alimentar, na educação e na resposta a desastres.
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