Caminhões transportando ajuda humanitária começaram a entrar na Faixa de Gaza vindos do Egito pela passagem de fronteira de Rafah.
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quarta-feira (18), que o presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, havia concordado em reabrir a passagem de fronteira para que 20 caminhões de ajuda pudessem ser entregues às pessoas em Gaza.
Biden disse que a estrada que atravessa a passagem precisava ser consertada antes que os caminhões pudessem seguir viagem.
Enquanto isso, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito criticou Israel, dizendo que suas forças atacaram o posto de controle de Rafah quatro vezes nas últimas duas semanas e estão se recusando a permitir a passagem de suprimentos.
Os militares israelenses mantêm um controle rígido sobre a fronteira entre Gaza e o Egito. Ele tem realizado ataques aéreos com o objetivo de destruir túneis sob a fronteira para evitar que armas sejam contrabandeadas para Gaza.
Há relatos de que Israel e o Egito não conseguem chegar a um acordo sobre como inspecionar os caminhões de ajuda em busca de armas.
Como a situação é volátil, ainda não se sabe se os suprimentos chegarão aos 2,2 milhões de habitantes de Gaza que precisam desesperadamente de assistência humanitária.
As autoridades de Gaza alertam que uma quantidade limitada de ajuda não melhorará a situação e estão exigindo mais suprimentos, inclusive combustível. No entanto, uma autoridade israelense sênior disse à NHK que o combustível poderia ser usado para o lançamento de foguetes e outras armas se for entregue aos terroristas do Hamas.
Os militares israelenses afirmam que realizaram um ataque aéreo contra o quartel-general operacional do Hamas e um local de lançamento de mísseis antitanque entre a noite de sexta-feira (20), e a manhã de sábado (21). As forças militares israelenses continuam os preparativos para uma grande ofensiva terrestre.
Em acontecimentos relacionados, um membro do Hamas disse à Al Jazeera que o grupo está preparado para libertar mais civis se Israel interromper seus ataques. Acredita-se que o grupo terrorista palestino esteja mantendo cerca de 200 reféns, incluindo estrangeiros.
A mídia israelense informa que os EUA e as nações ocidentais estão pedindo a Israel que adie uma invasão terrestre para não prejudicar os esforços para garantir a libertação dos reféns.
Mais de 5.700 pessoas foram mortas em ambos os lados, com a maioria das vítimas, 4.300, na Faixa de Gaza.
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