Neste domingo (15), completaram-se 21 anos desde que cinco japoneses sequestrados pela Coreia do Norte retornaram ao Japão. Um deles está pedindo apoio público e medidas concretas do governo para trazer os demais abduzidos de volta para casa.
O governo japonês afirma que pelo menos 17 de seus cidadãos foram sequestrados por agentes norte-coreanos nas décadas de 1970 e 1980.
Hasuike Kaoru, Hasuike Yukiko, Chimura Yasushi, Chimura Fukie e Soga Hitomi foram levados para a Coreia do Norte em 1978. Eles retornaram ao Japão em 15 de outubro de 2002, mas os outros 12 permanecem desaparecidos.
Em uma entrevista à NHK, Hasuike Kaoru afirmou que os sequestrados remanescentes devem estar vivendo com dor e sentimentos insuportáveis.
Ele disse que alguns podem ter ouvido sobre a morte de seus pais e outros estão cientes de que seus parentes estão envelhecendo.
Apenas dois pais dos abduzidos oficialmente reconhecidos estão vivos. Eles são Yokota Sakie, mãe de Yokota Megumi, com 87 anos, e Arimoto Akihiro, pai de Arimoto Keiko, com 95 anos.
Hasuike disse que ouviu dizer que ambos não estão bem e que isso o frustra. Ele afirmou que sente com mais intensidade que a questão precisa ser resolvida o mais rápido possível.
O Primeiro-Ministro, Kishida Fumio, indicou sua disposição para iniciar conversações de alto nível com a Coreia do Norte sob sua supervisão direta, a fim de realizar uma cúpula bilateral.
Hasuike reagiu positivamente a essa iniciativa. Ele afirmou que, enquanto as relações entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte permanecem estagnadas, ele acredita que o Japão está determinado a tomar sua própria iniciativa.
Hasuike enfatizou que agora é o momento para o Japão tornar continuamente o líder norte-coreano ciente do que pode oferecer para resolver a questão das abduções e melhorar os laços bilaterais.
Ele ressaltou que resolver a questão enquanto os parentes estão vivos é um prazo importante para o Japão e essa seria a última chance para que o Norte a resolva.
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