O novo primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, definiu as prioridades políticas de seu governo. Em seu primeiro discurso parlamentar, Srettha expressou sua determinação em alterar a Constituição do país, implementada sob o governo apoiado pelos militares.
“O governo participará de discussões para enfatizar a importância de envolver cidadãos de todas as regiões na elaboração de uma constituição democrática moderna e mutuamente aceitável”, disse ele.
Srettha enfatizou a importância de realizar um referendo sobre a revisão constitucional. Mas ele não deu um prazo específico. A Constituição atual estipula que os legisladores da câmara alta são escolhidos pelos militares.
Srettha também disse que seu governo eliminará o alistamento militar obrigatório e reduzirá o número de membros do alto escalão das forças armadas.
Srettha descreveu a economia tailandesa como “doente” devido à pandemia da COVID-19. Ele disse que o governo planeja algumas políticas de estímulo, incluindo uma doação de 10.000 baht, ou cerca de 280 dólares, por meio de carteiras digitais.
No âmbito internacional, Srettha não mencionou diretamente Myanmar, onde combates ferozes que resultaram em mortes de civis continuam após o golpe militar de dois anos atrás.
Srettha é do partido Pheu Thai, que ficou em segundo lugar nas eleições de maio, depois do partido pró-democrático Move Forward. O Pheu Thai formou uma coalizão com partidos pró-militares, mas sem o Move Forward. Esse movimento político calculado provocou críticas do público.
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