Morreu o cientista britânico Ian Wilmut, que criou a primeira ovelha clonada do mundo, a Dolly. Ele tinha 79 anos.
Wilmut, que estudou embriologia e medicina regenerativa, clonou Dolly em 1996 a partir da célula de uma ovelha adulta.
Embora a criação da ovelha tenha despertado a esperança de que a técnica pudesse ser aplicada ao tratamento de doenças incuráveis, também gerou polêmica sobre a ética de uma possível clonagem humana.
Wilmut continuou a estudar formas de tratar doenças incuráveis usando a tecnologia de clones, mas desistiu em 2007 após descobrir que a pesquisa com células-tronco pluripotentes induzidas, ou células iPS, tem maior potencial e é socialmente mais aceitável.
O estudo das células iPS estava sendo conduzido na época por uma equipe da Universidade de Kyoto, liderada por Yamanaka Shinya.
A morte de Wilmut foi anunciada na segunda-feira (11), pela Universidade de Edimburgo, onde ele lecionou.
A universidade não revelou quando ou por que Wilmut morreu. Mas disse que ele foi diagnosticado com a doença de Parkinson há cinco anos.
A emissora pública britânica BBC disse: “Em retrospecto, o nascimento de Dolly não foi o momento de mudança de paradigma que muitos esperavam e/ou temiam na época”.
Ela acrescentou que a ovelha Dolly marca uma conquista científica extraordinária da equipe de Wilmut, que “provocou uma revolução na pesquisa médica”.
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