O Ministro de Estado das Relações Exteriores do Japão, Takei Shunsuke, disse que os ministros relevantes se reunirão nesta segunda-feira (4) para discutir medidas de alívio emergencial para as empresas atingidas pela suspensão das importações de frutos do mar japoneses pela China.
A medida da China foi tomada depois que o Japão começou a liberar no oceano água tratada e diluída da usina nuclear danificada de Fukushima Daiichi.
Takei disse em um programa da NHK no domingo (3), que os comentários e ações da China não são baseados em evidências científicas e são muito lamentáveis.
Ele também disse que o governo do Japão fará o máximo de esforços para minimizar os danos às empresas. Ele citou a assistência com o processamento, de modo que itens de frutos do mar, como vieiras, possam ser exportados diretamente do Japão.
Sobre possíveis respostas à medida da China, Takei disse que o governo considerará medidas efetivas em várias áreas, incluindo a Organização Mundial do Comércio.
Ele observou que é importante continuar mantendo conversações nos comitês da OMC.
Takei também se referiu aos laços bilaterais entre o Japão e a China. Ele pediu que as pessoas mantivessem a calma, dizendo que não é bom que os povos dos dois países se confrontem.
A usina de Fukushima Daiichi sofreu um derretimento triplo no terremoto e tsunami de 2011. A água usada para resfriar o combustível derretido na usina tem se misturado à chuva e à água subterrânea.
A água acumulada é tratada para remover a maioria das substâncias radioativas, mas ainda contém trítio.
Antes de liberar a água tratada no mar, o operador da usina a dilui para reduzir os níveis de trítio para cerca de um sétimo das diretrizes da Organização Mundial da Saúde para água potável.
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