O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, falou aos repórteres após o término da cúpula do G20, no domingo (10), na Índia.
Ele disse que foi significativo o fato de a declaração ter sido adotada apesar do aumento da distância em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Kishida disse: “Foi um resultado importante para todas as nações do G20 concordarem na declaração de que os países membros mantêm firmemente os princípios da Carta das Nações Unidas em relação à Ucrânia, que incluem paz justa e permanente, integridade territorial e soberania”.
Kishida também falou sobre o descarte de água tratada e diluída da usina nuclear de Fukushima Daiichi, que está com problemas. Ele disse que obteve mais apoio dos líderes mundiais ao explicar a segurança da liberação da água tratada.
Ele disse que os líderes avaliaram o processo de descarte da água tratada como seguro e transparente.
Kishida disse: “Consegui obter apoio e compreensão para as medidas do Japão dos EUA, Austrália, Indonésia, Malásia e Ilhas Cook, que preside o Fórum das Ilhas do Pacífico. Outros países, como a Turquia e a Holanda, também demonstraram seu apoio”.
Kishida mencionou sua breve reunião com o primeiro-ministro da China, Li Qiang. A China se opõe veementemente à liberação da água e suspendeu as importações de produtos de frutos do mar japoneses.
Kishida disse que continuará a buscar a retirada antecipada da medida da China, usando várias oportunidades por meio de estruturas comerciais, como a cooperação econômica regional abrangente.
O primeiro-ministro também disse que pretende reformular seu gabinete e os executivos do principal partido governista, o Partido Liberal Democrático, já nesta quarta-feira (13).
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