Delegados de uma conferência internacional sobre a Convenção sobre Munições de Fragmentação adotaram, por unanimidade, um documento que expressa forte preocupação com o uso da arma altamente letal na Ucrânia.
A convenção proíbe a produção, o armazenamento, o uso e a transferência dessas armas. Mais de 110 países, incluindo o Japão, ratificaram ou aderiram ao pacto.
As munições de fragmentação estão sendo usadas na Ucrânia pela Rússia, que não assinou a convenção. A Ucrânia também está usando essas armas fornecidas pelos Estados Unidos.
Os delegados concluíram a reunião dos estados-partes da convenção na quinta-feira (14). A reunião começou na segunda-feira (11), no gabinete da ONU em Genebra, na Suíça.
Na quinta-feira (14), os membros confirmaram e saudaram o progresso que fizeram na abolição das munições de fragmentação e no descarte de seus restos.
Durante a reunião, os membros criticaram a Rússia por seu uso de munições de fragmentação na Ucrânia. No entanto, eles ficaram divididos em relação ao uso de munições de fragmentação pela Ucrânia e ao fato de os EUA terem fornecido as munições ao país.
Os membros evitaram se referir diretamente a países específicos no documento para enviar uma mensagem unificada, já que as baixas por munição de fragmentação estão aumentando na guerra na Ucrânia.
As munições de fragmentação são altamente letais, pois se abrem no ar para dispersar várias bombas em uma área ampla. Muitas bombas não explodem no impacto inicial, deixando restos que podem matar ou ferir civis indiscriminadamente por anos até que sejam eliminados.
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