O julgamento dos principais líderes de um grupo de gângsteres da yakuza, em quatro casos envolvendo assassinato e agressão, foi iniciado em um tribunal superior na prefeitura de Fukuoka, no oeste do Japão. O chefe do grupo Kudo-kai se declarou inocente em todos os casos, enquanto um vice-líder admitiu envolvimento em dois deles.
Nomura Satoru, chefe da famosa organização criminosa sediada na cidade de Kitakyushu, e Tanoue Fumio, seu segundo em comando, compareceram ao Tribunal Superior de Fukuoka na quarta-feira (13).
Os dois são acusados de assassinato e outros crimes relacionados aos quatro incidentes violentos que ocorreram entre 1998 e 2014.
Em um dos casos, um ex-chefe de uma cooperativa de pesca foi morto a tiros.
Em agosto de 2021, um tribunal de primeira instância condenou Nomura à morte por seu envolvimento nos quatro casos como mentor. O tribunal também condenou Tanoue à prisão perpétua.
No início do julgamento na quarta-feira (13), a defesa alegou inocência para Nomura, negando que ele estivesse envolvido. Ela disse que a decisão do tribunal de primeira instância foi proferida sem provas diretas e carecia de objetividade.
Para Tanoue, a defesa admitiu o envolvimento em dois dos casos – ataques a uma enfermeira e a um dentista – dizendo que ele ordenou as agressões por sua própria vontade.
Os promotores consideraram a decisão do tribunal inferior racional, sensata e alinhada com a estrutura organizacional do grupo de gângsteres.
Eles disseram que Tanoue mudou suas declarações anteriores e admitiu o envolvimento para proteger Nomura da responsabilidade criminal.
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