Joe Biden prometeu ser “o presidente mais pró-sindicato” da história dos Estados Unidos. Na terça-feira (26), ele fez algo de que seus antecessores se esquivaram, juntando-se a um grupo de sindicalistas em greve em um piquete, em Michigan.
Os trabalhadores da Ford, da General Motors e da empresa controladora da Chrysler, a Stellantis, pararam de trabalhar em 15 de setembro. O sindicato United Auto Workers está exigindo salários mais altos para que eles possam acompanhar o aumento do custo de vida. Biden disse que eles merecem um contrato que “sustente” a classe média.
Biden disse aos trabalhadores: “Vocês fizeram muitos sacrifícios, desistiram de muita coisa quando as empresas estavam com problemas. Agora elas estão indo incrivelmente bem. E adivinhem? Vocês também deveriam estar se saindo incrivelmente bem”.
Biden tem pressionado por mais carros elétricos, dizendo que eles criarão oportunidades de emprego. No entanto, o UAW diz que a transição custará empregos. O UAW não se uniu a outros sindicatos para apoiar Biden para a reeleição.
Michigan é o chamado “swing state”, que pode mudar de apoio a um partido para outro em qualquer eleição. O ex-presidente Donald Trump, líder republicano na corrida presidencial de 2024, está planejando fazer uma visita na quarta-feira (27). Ele disse que a pressão de Biden para eletrificar os veículos “aniquilará” o setor e que o presidente está “apunhalando” os trabalhadores do setor automotivo pelas costas.
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