Dezenas de delegados de uma conferência internacional sobre a Convenção de Munições de Fragmentação expressaram preocupação com o uso de armas letais, inclusive nos campos de batalha na Ucrânia.
A reunião dos estados-partes da convenção começou na segunda-feira (11), em Genebra, na Suíça. As munições de fragmentação dispersam pequenos fragmentos de bombas, que podem não explodir e representar um risco prolongado para os civis.
A Convenção sobre Munições de Fragmentação proíbe a produção, o armazenamento, o uso e a transferência dessas armas. Mais de 110 países, incluindo o Japão, aderiram a ela.
Um funcionário da União Europeia expressou profunda preocupação com o número crescente de vítimas produzidas pelo uso extensivo das munições na Ucrânia, Síria, Iêmen e outras áreas.
Um delegado da Colômbia lamentou que a transferência e o uso de munições de fragmentação estejam prejudicando os esforços globais para eliminar a ameaça representada por essas armas.
Uma ONG internacional e outros dizem que o número de pessoas mortas ou feridas por munições de fragmentação aumentou para quase 1.200 em todo o mundo no ano passado. Eles afirmam que a maioria das vítimas ocorreu na Ucrânia.
A Rússia, que não assinou a convenção, tem usado bombas de fragmentação na Ucrânia. As forças ucranianas também estão usando as munições fornecidas pelos Estados Unidos.
Os delegados planejam discutir como os países estão procedendo com o descarte das bombas de fragmentação e que assistência podem precisar. Eles planejam adotar um relatório para encerrar a conferência nesta quinta-feira (14).
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