Um vice-ministro parlamentar japonês para assuntos estrangeiros renunciou depois que promotores invadiram seu gabinete. A operação fazia parte de uma investigação de suborno.
O legislador, Akimoto Masatoshi, supostamente, recebeu uma grande soma de dinheiro de uma empresa de geração de energia eólica. Ele é um membro importante da iniciativa de energia renovável do partido governista.
Os investigadores invadiram os escritórios de Akimoto na sexta-feira (4). Fontes dizem que ele é suspeito de ter recebido cerca de 30 milhões de ienes, ou aproximadamente US$ 210.000, da Japan Wind Development, sediada em Tóquio.
Acredita-se que o dinheiro esteja relacionado à geração de energia eólica offshore, que é uma parte importante dos planos do governo para alcançar uma sociedade neutra em carbono.
A Japan Wind Development nega o suborno. A empresa não conseguiu ganhar um contrato para projetos de geração de energia eólica offshore. O governo os colocou em licitação entre 2020 e 2021.
Akimoto mencionou o processo de licitação durante uma sessão da Dieta em fevereiro do ano passado.
O governo anunciou várias revisões dos padrões de avaliação no final daquele ano.
Akimoto também esteve envolvido na elaboração de um projeto de lei há vários anos sobre a promoção da geração de energia eólica offshore.
Ele não respondeu às perguntas dos repórteres quando retornou ao Japão de uma viagem ao exterior na noite de quinta-feira.
O primeiro-ministro Kishida Fumio abordou as alegações na sexta-feira. “Acho que é muito lamentável que a situação tenha causado suspeita pública”, disse ele.
Ele se recusou a falar mais sobre o assunto devido à investigação. Mas ele disse que o governo continuará a promover políticas de energia renovável.
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