As tensões continuam altas no Níger, onde os líderes de um golpe de Estado estão prontos para rejeitar a exigência de um bloco regional da África Ocidental de acabar com a tomada de poder até domingo (6).
Uma unidade militar depôs o presidente pró-ocidental, Mohamed Bazoum, em 26 de julho e anunciou a formação de um governo militar.
A turbulência política desencadeou protestos contra o antigo governante colonial do país, a França.
Na quinta-feira (3), os líderes militares anunciaram a revogação dos pactos de cooperação militar com a França, em um movimento aparente para mudar a posição pró-ocidental do país da África Ocidental.
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, ou CEDEAO, condenou o golpe e sugeriu o uso da força, a menos que Bazoum seja reintegrado dentro do prazo.
A CEDEAO enviou uma delegação ao Níger para negociações. Mas a agência de notícias Reuters e outros meios de comunicação afirmam que as autoridades já partiram porque os líderes militares não estavam dispostos a obedecer.
As autoridades de defesa do bloco regional continuaram as discussões na sexta-feira. Aparentemente, eles estão elaborando um plano para uma possível intervenção militar no Níger.
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