As tensões continuam a aumentar no Níger, país da África Ocidental, depois que os líderes militares que deram um golpe de Estado rejeitaram o pedido de um bloco regional para reintegrar o presidente até o prazo final de domingo (6).
Os líderes do golpe anunciaram no domingo que fecharam o espaço aéreo do país, citando a possibilidade de intervenção militar da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, ou CEDEAO.
A CEDEAO condenou o golpe de 26 de julho que depôs o presidente pró-ocidental Mohamed Bazoum e advertiu que seus membros usariam a força se os líderes do golpe não o reintegrassem até domingo.
A Associated Press informa que os líderes entraram em contato com a empresa militar privada russa Wagner Group, no vizinho Mali, e solicitaram seu apoio.
Mali e outro país vizinho, Burkina Faso, ambos membros da CEDEAO, se opõem à intervenção militar do bloco. Os dois países são governados por líderes militares que tomaram o poder por meio de golpes.
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