Quase um em cada cinco novos pais no Japão tira licença para cuidar dos filhos, o que é um recorde, mas ainda muito aquém da meta estabelecida pelo governo.
O Ministério do Trabalho divulgou na segunda-feira (31), os resultados de sua pesquisa anual realizada em outubro passado.
A pesquisa constatou que mais de 17% dos homens que trabalham e têm direito à licença paternidade no último ano fiscal, um aumento de cerca de 3 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Mas esse número não chega nem na metade da meta do governo de 50% até 2025. O número de mulheres que tiraram licença para cuidar de crianças caiu quase 5 pontos, para cerca de 80%.
Os dados do Ministério do Trabalho também mostram que a porcentagem de mulheres gerentes de empresas no Japão aumentou. Mas é a mais baixa entre as nações do Grupo dos Sete.
A pesquisa abrangeu mais de 3.000 empresas com 10 ou mais funcionários. Ela constatou que as mulheres representavam 12,7% dos cargos gerenciais em outubro do ano passado. Isso representa um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao ano anterior, atingindo seu nível mais alto desde que o método de pesquisa atual foi introduzido no ano fiscal de 2009. A porcentagem aumentou apenas 2,5 pontos desde então.
Um especialista em questões de trabalho feminino diz que a participação masculina na criação dos filhos afeta a proporção de mulheres em cargos seniores.
Tanaka Miwa, Co-CEO da Waris, disse: “É importante que, à medida que mais casais optem por trabalhar e criar os filhos juntos como uma equipe, mais mulheres almejem cargos gerenciais”.
Tanaka observa que a população ativa do Japão está diminuindo. Ela diz que é importante que as empresas mantenham a equipe criando um ambiente que ofereça equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
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