Nesta terça-feira (15), completam-se dois anos desde que o Talibã retomou o poder no Afeganistão. Suas restrições aos direitos das mulheres se aprofundaram e a economia continua subdesenvolvida.
O Talibã tomou a capital Cabul em 15 de agosto de 2021, enquanto as tropas dos EUA se retiravam do país. Posteriormente, o grupo islâmico estabeleceu um governo interino e está governando o país de acordo com sua própria interpretação da lei islâmica.
Sob o governo do Talibã, as meninas são impedidas de frequentar escolas secundárias, e as funcionárias das Nações Unidas e de organizações sem fins lucrativos são proibidas de trabalhar. No mês passado, o grupo também anunciou a proibição de salões de beleza para mulheres.
As Nações Unidas, entre outros, pediram, repetidamente, ao Talibã que melhorasse a situação, mas o grupo não aceitou essa solicitação. Nenhum país reconheceu o Talibã como um governo legítimo.
O Afeganistão enfrenta uma economia vacilante e uma escassez aguda de alimentos, já que o apoio de fora do país está estagnado. A ONU afirma que mais de dois terços da população do país precisam de ajuda humanitária.
O ministro interino das Relações Exteriores, Amir Khan Muttaqi, do governo talibã, manteve conversações com altos funcionários do Departamento de Estado dos EUA em julho. Ele pediu a suspensão das sanções impostas pelos Estados Unidos, que incluem o congelamento das reservas do banco central.
O Talibã também pede o reconhecimento do governo interino. Mas a comunidade internacional pede que o grupo melhore a situação com relação aos direitos das mulheres, além de fornecer alimentos e outros tipos de apoio.
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