A embaixada japonesa em Pequim está em alerta máximo para possíveis reações fortes depois que o Japão começou a liberar no oceano água tratada e diluída da usina nuclear de Fukushima Daiichi, que está paralisada, na quinta-feira (24).
A China se opõe fortemente à ação, apesar de a água ter sido tratada e diluída para reduzir seus níveis de trítio para cerca de um sétimo das diretrizes da Organização Mundial da Saúde para água potável. O país suspendeu imediatamente todas as importações de frutos do mar do Japão.
Os funcionários da embaixada afirmam que estão sendo feitas ligações telefônicas abusivas da China para indivíduos e organizações no Japão que não estão relacionadas à liberação.
A embaixada pediu às autoridades chinesas que tomem medidas rigorosas de acordo com a lei.
Um concerto com a participação de um pianista japonês, programado para ser realizado na embaixada no sábado, foi adiado. Os organizadores citaram preocupações com a segurança, pois o evento contaria com a presença de residentes japoneses.
Quando o governo japonês comprou as Ilhas Senkaku, na província de Okinawa, de um proprietário privado japonês em 2012, algumas manifestações antijaponesas tornaram-se violentas e causaram danos a empresas e lojas de departamento japonesas.
O Japão controla as ilhas. O governo japonês afirma que as ilhas são uma parte inerente do território japonês. A China e Taiwan as reivindicam.
Até o momento, nenhum problema grave foi confirmado. No entanto, a embaixada diz que a possibilidade de acontecimentos inesperados não pode ser descartada. Ela está alertando os residentes japoneses a agirem com cautela e a não falarem japonês em voz alta quando saírem.
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