Um importante jornal norte-americano afirma que hackers militares chineses comprometeram as redes de defesa confidenciais do Japão há três anos.
O Washington Post revelou na segunda-feira (7), a suposta violação da segurança cibernética pelos militares chineses, citando fontes no Japão e nos Estados Unidos.
O relatório diz: “Espiões cibernéticos do Exército de Libertação do Povo conseguiram invadir os sistemas de computador mais sensíveis do Japão”.
Diz também: “Os hackers tinham acesso profundo e persistente e pareciam estar atrás de qualquer coisa que pudessem obter – planos, capacidades, avaliações de deficiências militares”.
A Agência de Segurança Nacional dos EUA teria descoberto a violação.
O assessor adjunto de segurança nacional da Casa Branca e outras autoridades sênior dos EUA foram a Tóquio para informar o ministro da defesa do Japão. Eles descreveram a violação da China como “um dos hacks mais prejudiciais da história moderna daquele país”.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado em janeiro de 2021 que espiões chineses ainda estavam nas redes de defesa do Japão e que as medidas do Japão não eram suficientes.
Em novembro daquele ano, um alto funcionário da Casa Branca encarregado da segurança cibernética visitou o Japão e discutiu com as autoridades japonesas como responder aos hackers chineses.
O Washington Post citou autoridades dos EUA dizendo: “Tóquio tomou medidas para fortalecer suas redes. Mas elas ainda não são consideradas suficientemente seguras contra os olhares curiosos de Pequim, o que poderia impedir um maior compartilhamento de inteligência entre o Pentágono e o Ministério da Defesa do Japão”.
Falando a repórteres na terça-feira (8), o ministro da Defesa do Japão, Hamada Yasukazu, disse que não entraria em detalhes sobre o assunto, pois ele diz respeito às capacidades do Ministério da Defesa e da Força de Autodefesa.
Hamada disse que não confirmou nenhum vazamento de informações confidenciais mantidas pelo ministério.
Ele disse que o Japão tomou uma série de medidas eficazes, e as atividades da Força de Autodefesa para completar suas missões nunca foram afetadas por um ataque cibernético.
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