O governo filipino convocou o embaixador da China para protestar contra o uso de canhões de água pela guarda costeira chinesa contra embarcações filipinas em águas disputadas no Mar do Sul da China.
O exército filipino anunciou no sábado (5), que barcos de transporte que carregavam suprimentos e pessoal militar foram atacados por um canhão de água, por uma embarcação chinesa, em águas próximas às Ilhas Spratly.
Na segunda-feira (7), o Conselho de Segurança Nacional das Filipinas realizou uma coletiva de imprensa em Manila e disse que o incidente ocorreu dentro da zona econômica exclusiva do país.
O Conselho disse que duas embarcações da guarda costeira filipina que escoltavam os dois barcos de abastecimento também foram atingidas por canhões de água e divulgou imagens do incidente.
O conselho exigiu que o governo chinês “cesse e desista imediatamente de suas atividades coercitivas, ilegais e inaceitáveis no Mar das Filipinas Ocidental”.
O ministro das Relações Exteriores das Filipinas, Enrique Manalo, convocou na segunda-feira (7), o embaixador da China em Manila para transmitir um protesto formal.
A guarda costeira da China divulgou uma declaração contestando as alegações filipinas. Ela disse que os canhões de água foram disparados dentro das águas territoriais da China e que as embarcações filipinas invadiram suas águas apesar dos repetidos avisos.
Acrescentou que a China continuará a proteger sua soberania territorial implementando as medidas necessárias.
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