O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul disse que um tribunal rejeitou parcialmente o pedido do governo de depositar a indenização para os reclamantes envolvidos em ações trabalhistas do tempo de guerra contra empresas japonesas.
Na segunda-feira (3), o Ministério das Relações Exteriores disse que havia iniciado o processo pelo qual uma fundação afiliada ao governo depositaria a indenização com o tribunal para quatro reclamantes que se recusaram a receber pagamentos.
Na terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores revelou que o tribunal havia rejeitado o pedido do governo com relação a um dos autores.
O ministério disse que a rejeição do tribunal é inaceitável, pois o procedimento foi decidido após uma análise jurídica completa.
Ele disse que tomará providências para apresentar uma objeção o mais rápido possível.
Os advogados dos reclamantes dizem que a decisão do tribunal deve ser respeitada. Eles argumentam que o depósito da indenização no tribunal prejudicará os direitos dos autores e estão pedindo ao governo que cancele o processo.
O início do processo significa a determinação de Seul em resolver a questão, que há muito tempo é uma fonte de tensão com o Japão. Mas a mídia sul-coreana diz que a decisão do tribunal pode atrasar o progresso.
Em 2018, a Suprema Corte da Coreia do Sul ordenou que duas empresas japonesas pagassem indenização a indivíduos que dizem que eles ou seus parentes foram forçados a trabalhar para as empresas durante a Segunda Guerra Mundial.
O governo japonês afirma que qualquer direito a reivindicações foi resolvido completa e definitivamente por um acordo bilateral em 1965, quando o Japão e a Coreia do Sul normalizaram seus laços.
Em março, o governo sul-coreano anunciou que uma fundação afiliada a ele pagaria as indenizações no lugar das empresas japonesas.
Onze dos 15 reclamantes aceitaram a proposta e receberam o pagamento da fundação.
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