De acordo com um oficial de alto escalão da Marinha dos EUA, foi inseguro e pouco profissional o fato de um navio de guerra da Marinha chinesa ter cruzado a rota de uma embarcação dos EUA, no Estreito de Taiwan, no mês passado.
O chefe de operações da Marinha, Michael Gilday, fez o comentário em uma entrevista à NHK em Washington na terça-feira (11).
O almirante Gilday disse que a manobra era perigosa e não era o que se esperava das marinhas de ponta em termos de agir com responsabilidade no mar.
Gilday disse que não há indicações, no momento, de que a China tentará unificar Taiwan pela força.
Mas ele disse que leva muito a sério a avaliação da inteligência dos EUA de que o presidente chinês, Xi Jinping, instruiu os militares a estarem prontos em 2027 para invadir Taiwan.
O almirante Gilday disse que as forças dos EUA têm que estar prontas para essa possibilidade todos os dias, quer uma contingência ocorra em 2027 ou 2030.
Mas ele acrescentou que seu foco está em impedir que esse conflito aconteça.
O Almirante Gilday enfatizou a importância da cooperação entre aliados e parceiros, não apenas em conflitos, mas também no dia a dia, para garantir que o Indo-Pacífico permaneça aberto e livre. Ele disse que o relacionamento entre os EUA e o Japão é a pedra angular da estabilidade no Pacífico Ocidental.
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