Um ex-secretário geral da OTAN disse esperar que os Estados Unidos e outros países se comprometam a ajudar a Ucrânia a desenvolver suas capacidades de autodefesa contra um futuro ataque russo em sua próxima cúpula.
Anders Fogh Rasmussen conversou com a NHK antes da cúpula de dois dias da OTAN, que terá início em 11 de julho em Vilnius, capital da Lituânia.
A Ucrânia pediu à OTAN que dê garantias de segurança ao país até que ele possa se juntar à aliança militar.
Em setembro passado, Rasmussen e o chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, elaboraram um conjunto de propostas sobre garantias de segurança para a Ucrânia e o apresentaram ao presidente Volodymyr Zelenskyy.
O relatório enfatizou a necessidade de a Ucrânia ter “os recursos para manter uma força defensiva significativa, capaz de resistir às tropas russas”.
Ele acrescentou que isso requer “um esforço de várias décadas de investimento sustentado na base industrial de defesa da Ucrânia, transferências de armas em escala e apoio de inteligência dos aliados”.
Na entrevista à NHK, Rasmussen disse estar otimista de que vários países assinarão um documento se comprometendo a ajudar a Ucrânia a desenvolver capacidades para se defender contra um futuro ataque russo.
Ele disse que os esforços, provavelmente, serão liderados pelos EUA e acompanhados pelo Reino Unido, França e outros países.
Rasmussen também pediu à OTAN que ofereça à Ucrânia um “caminho acelerado” para a adesão à OTAN.
A Ucrânia quer que a OTAN inicie formalmente o processo para permitir sua adesão à aliança durante a cúpula. Mas alguns países membros estão relutantes, pois temem que isso possa levar a um confronto direto com a Rússia.
Rasmussen enfatizou que a Ucrânia precisa fazer parte da OTAN para garantir a paz e a estabilidade de longo prazo no continente europeu. Ele disse que espera que os “primeiros passos nessa direção sejam dados em Vilnius”.
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