Os cientistas climáticos estão acompanhando o calor intenso no hemisfério norte neste verão. Eles disseram na quinta-feira (27), que julho será o mês mais quente já registrado na Terra.
Pesquisadores das Nações Unidas, da Organização Meteorológica Mundial e do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia chamam a situação de “anomalia”. Eles dizem que, “com toda a probabilidade”, ninguém jamais experimentou tal calor na história moderna.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse: “A era do aquecimento global acabou; a era da ebulição global chegou. O ar está irrespirável, o calor é insuportável e o nível de lucro dos combustíveis fósseis e a inação climática são inaceitáveis”.
Outro relatório da ONU divulgado na quinta-feira (27), disse que o impacto da mudança climática está aumentando na Ásia, que está se aquecendo mais rapidamente do que a média global.
As pessoas no Japão estão relativamente acostumadas ao calor extremo, mas até mesmo elas estão procurando algum alívio.
Uma mãe com uma criança pequena disse: “Sinto que vou me queimar em um minuto”.
Os EUA estão tomando algumas medidas para proteger as comunidades. Na terça-feira (25), o presidente Joe Biden disse que seu governo emitirá um “alerta de perigo” formal para notificar os trabalhadores e fornecerá 1 bilhão de dólares para plantar árvores.
Ainda assim, as pessoas talvez precisem se acostumar com o suor. Chris Hewitt, diretor de serviços climáticos da Organização Meteorológica Mundial, disse que o calor extremo não deve ser uma surpresa, e pelo menos um dos próximos cinco anos pode ser o mais quente já registrado.
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