Enquanto a invasão da Ucrânia pela Rússia continua, um jornal russo noticiou que ex-funcionários sênior de segurança nacional dos EUA estão em contato com membros do alto escalão do gabinete presidencial russo para encontrar uma maneira de resolver o impasse. Afirma-se que, em alguns casos, os funcionários dos EUA até visitaram Moscou para ter reuniões presenciais. Washington nega qualquer envolvimento.
O jornal de língua inglesa The Moscow Times informou na quinta-feira (27), que essas conversas ocorreram on-line ou por outros meios pelo menos duas vezes por mês.
O jornal também afirma que ex-funcionários dos EUA têm visitado Moscou pelo menos a cada três meses.
Um ex-funcionário dos EUA é citado como tendo dito que o objetivo era encontrar maneiras de “garantir a independência da Ucrânia e, ao mesmo tempo, trazer a Rússia de volta como um ator mais criativo na segurança europeia”.
O ex-funcionário também disse ao jornal que, se a Rússia achasse que poderia perder a Crimeia, quase certamente recorreria ao uso de armas nucleares táticas.
No início deste mês, a rede de televisão norte-americana NBC informou sobre as conversas nos bastidores.
Ela disse que um ex-secretário adjunto de defesa estava entre os ex-funcionários do lado dos EUA e que acadêmicos de grandes grupos de reflexão e outros próximos ao Kremlin estavam do lado russo.
A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, tuitou sobre a reportagem que os EUA não estão tentando abrir um canal de retorno.
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