A contagem dos votos está em andamento nas eleições nacionais do Camboja. É quase certo que o Partido do Povo Cambojano, do primeiro-ministro Hun Sen, vença, já que o partido de oposição mais forte foi excluído da votação.
As urnas foram fechadas às 15h, horário local, para a primeira eleição geral em cinco anos. Mais de 9 milhões de eleitores registrados escolheram entre 18 partidos políticos.
O filho mais velho de Hun Sen, Hun Manet, está concorrendo pela primeira vez como candidato à assembleia nacional. O primeiro-ministro deu a entender que haverá uma sucessão de poder em um futuro próximo. Alguns eleitores expressaram satisfação com o rápido desenvolvimento econômico do país.
Um eleitor disse que continuará a apoiar o atual governo, pois está satisfeito com sua vida pacífica.
Mas os críticos consideraram a eleição injusta e antidemocrática. Em maio, as autoridades eleitorais desqualificaram o principal partido de oposição, o “Candlelight Party”. Elas alegaram que a documentação do partido estava incompleta.
Os EUA e as Nações Unidas expressaram preocupação com a eleição e a legitimidade do processo democrático do país. As atenções estão voltadas para o fato de que o regime autoritário, de mão pesada, no Camboja será estendido.
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