Os ministros das Relações Exteriores da Associação das Nações do Sudeste Asiático, ou Association of Southeast Asian Nations – ASEAN, indicaram que continuarão a tentar implementar um plano para acabar com a violência em Myanmar.
Mas seu comunicado conjunto não demonstrou progresso concreto para resolver a situação.
Os ministros emitiram uma declaração na quinta-feira (13), após concluírem sua reunião na Indonésia no dia anterior.
A declaração condena “os contínuos atos de violência” em Myanmar, incluindo ataques aéreos e bombardeios.
Eles também disseram que o Consenso de Cinco Pontos continua sendo sua “principal referência para lidar com a crise política” em Myanmar. O plano, acordado em 2021 pelos membros da ASEAN na presença do líder militar de Myanmar, pede o fim imediato da violência no país.
O ministro das Relações Exteriores da Tailândia, Don Pramudwinai, visitou Myanmar pouco antes da reunião e se encontrou com a líder de fato do país, Aung San Suu Kyi, que está detida.
O comunicado diz que vários estados-membros da ASEAN consideraram a medida como um desenvolvimento positivo. Mas acrescenta que os ministros reafirmaram que qualquer esforço deve ser coordenado com o presidente da ASEAN.
O documento foi compilado após muito debate.
A Tailândia, que adota uma postura mais conciliatória em relação aos militares de Myanmar, pressionou para que o documento fizesse referência à visita de seu ministro das Relações Exteriores ao país como uma conquista que poderia levar a uma solução para o conflito interno no país.
Alguns países membros, incluindo a Indonésia, atual presidente da organização, e a Malásia, ficaram insatisfeitos com o fato de a Tailândia estar agindo sozinha, sem coordenar com a ASEAN.
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