As forças russas lançaram outro ataque com mísseis contra a capital ucraniana, Kiev, na madrugada desta quinta-feira (1), matando três pessoas, incluindo uma criança e sua mãe.
A força aérea da Ucrânia afirma que os militares russos dispararam um total de 10 mísseis balísticos de curto alcance Iskander e mísseis de cruzeiro, por volta das 2h45 da manhã de quinta-feira.
Todos os mísseis foram abatidos, mas o ataque causou vítimas.
As autoridades e a polícia da cidade de Kiev afirmam que os destroços dos mísseis interceptados atingiram pessoas e danificaram um hospital e um jardim de infância.
Três pessoas, incluindo uma menina de 9 anos e sua mãe, foram mortas, e outras 12 ficaram feridas.
Os militares russos intensificaram o escopo e a frequência de seus ataques com mísseis e drones contra a capital ucraniana desde maio. Uma pessoa foi morta e outras 11 ficaram feridas em um desses ataques na terça-feira.
Enquanto isso, o governador da região de Belgorod, no oeste da Rússia, que faz fronteira com a Ucrânia, disse na mídia social na quinta-feira que oito pessoas foram feridas pelo bombardeio das forças ucranianas que atingiu a cidade fronteiriça de Shebekino.
O governador também disse que outras duas pessoas foram feridas pelo ataque em outro vilarejo.
As tensões continuam na região de Belgorod, onde houve um intenso conflito em 22 de maio. Um grupo de sabotagem de russos anti-Putin e outras milícias reivindicaram a responsabilidade, enquanto o governo da Ucrânia negou envolvimento direto.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, disse que suas tropas lançarão em breve uma grande contraofensiva contra a Rússia.
Segundo informações, as forças ucranianas iniciaram “operações de formação”, que envolvem ataques a instalações de armazenamento de armas e outras bases logísticas das tropas russas.
Zelenskyy disse nas mídias sociais na quinta-feira que havia chegado à Moldávia para participar de uma cúpula de países europeus e estados membros da UE.
Espera-se que ele discuta a assistência militar adicional da Europa à Ucrânia na cúpula e em reuniões bilaterais separadas.
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