Pesquisadores afirmam que o número de mortes no Japão desde o final de março sugere, estatisticamente, que não houve um grande aumento no número de mortes por COVID-19.
Pesquisadores da área de saúde, inclusive do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, analisaram os dados de mortalidade durante um período de oito semanas, a partir de 20 de março. Os dados foram fornecidos por 17 municípios do Japão.
Eles compararam o número efetivo de mortes em cada semana com o número de óbitos estimado, estatisticamente, com base nos dados dos últimos cinco anos. O método determina se há algum aumento nas mortes efetivas ou excesso de mortes.
Os pesquisadores realizaram a análise para medir o impacto do coronavírus na mortalidade. Os números diários de mortes por COVID-19 não são mais divulgados publicamente desde que o governo rebaixou a classificação da doença.
Os pesquisadores afirmam não ter encontrado nenhum excesso significativo de mortes durante o período de oito semanas que terminou em meados de maio. Segundo eles, acredita-se que o número de mortes causadas pelo coronavírus não tenha aumentado significativamente.
No ano passado, o excesso de mortes aumentou significativamente quando o vírus se espalhou.
O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas diz que continuará a divulgar informações sobre o excesso de mortes duas vezes por mês. Ele diz que agora é possível fazer uma análise mais oportuna porque alguns municípios estão fornecendo dados rapidamente ao instituto.
Anteriormente, eram necessários cerca de três meses para calcular os números, pois os pesquisadores tinham que esperar pelos dados convencionais da população informados tardiamente pelos municípios.
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