Os militares do Sudão afirmam que decidiram suspender as negociações de cessar-fogo com uma força paramilitar, causando preocupação de que os combates possam se intensificar ainda mais.
Os militares anunciaram a decisão na quarta-feira (31), dizendo que o grupo paramilitar Rapid Support Forces, ou RSF, violou seu acordo de trégua.
Enquanto isso, a RSF expressa sua intenção de continuar as negociações.
Os confrontos começaram em abril. Os dois lados assinaram um cessar-fogo de sete dias, que entrou em vigor em 22 de maio, depois que uma série de tréguas temporárias não se manteve.
As partes em conflito continuaram as negociações com a Arábia Saudita e os Estados Unidos atuando como mediadores. Eles concordaram na segunda-feira em estender o cessar-fogo por mais cinco dias.
Os observadores dizem que a retirada do exército sudanês das negociações de cessar-fogo pode alimentar a violência, mesmo que seja temporária.
Os combates deixaram pelo menos 730 pessoas mortas no Sudão e cerca de 1,4 milhão de pessoas deslocadas dentro e fora do país. Os armazéns de alimentos foram saqueados e a situação humanitária está piorando no país.
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