Fontes afirmam que oficiais de alto escalão do exército de Myanmar parecem ter visitado Aung San Suu Kyi na prisão, no final do mês passado e no início deste mês.
Acredita-se que eles estavam buscando sua mediação para um avanço, já que os combates entre a junta governista e as forças pró-democracia se intensificaram.
As fontes próximas ao lado pró-democracia dizem que três oficiais militares, provavelmente, se encontraram com a líder de fato, deposta, em uma prisão na capital Naypyitaw em 27 de maio e 4 de junho.
Eles teriam solicitado a Aung San Suu Kyi que pedisse à Força de Defesa do Povo, o braço armado do exilado Governo de Unidade Nacional pró-democracia, que interrompesse sua resistência armada após explicar a situação da batalha.
Acredita-se que ela tenha rejeitado cooperar com os militares.
Os combates se intensificaram à medida que os militares realizavam ataques aéreos na região noroeste de Sagaing e em outros lugares, e as forças pró-democracia resistiam às tropas terrestres.
Vários meios de comunicação locais relataram as visitas dos oficiais militares a Aung San Suu Kyi. Um porta-voz dos militares disse à NHK que essas visitas não ocorreram e acusou a mídia local de espalhar informações errôneas.
Aung San Suu Kyi foi detida em um golpe em 2021, no qual os militares tomaram o poder. Ela está, agora, na prisão, depois de receber uma sentença combinada de 33 anos de prisão por 19 veredictos de culpa.
Os militares também anularam a Liga Nacional para a Democracia, o partido político liderado por Aung San Suu Kyi, forçando sua dissolução em março.
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