Os comandantes russos na Ucrânia consideram a Crimeia como um elo vital em sua cadeia de suprimentos. No entanto, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse na terça-feira (20), que a península está sob ameaça e prometeu retaliar.
As tropas russas ocupam a Crimeia desde 2014 e usaram o território durante toda a guerra como um ponto de parada. Shoigu disse que as forças ucranianas estão planejando atacar usando lançadores de foguetes HIMARS fabricados nos EUA e mísseis britânicos Storm Shadow. Ele alertou que isso desencadearia “ataques imediatos” no que ele chamou de “centros de tomada de decisão”.
Shoigu disse: “O uso desses mísseis fora da zona da operação militar especial equivaleria a um envolvimento em grande escala no conflito por parte dos EUA e do Reino Unido”.
Os líderes ucranianos consideram a península como sua terra. Valerii Zaluzhnyi, o comandante-chefe das forças armadas, disse que seus soldados estão fazendo “todo o possível” para liberar todo o seu território. Ele acrescentou, no entanto, que estão enfrentando uma “resistência feroz”.
Os civis ucranianos foram alvo de outra onda de drones de ataque em um bombardeio noturno na terça-feira (20), que durou horas. Líderes em Kiev disseram que suas defesas aéreas conseguiram abater a maioria deles.
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